quinta-feira, setembro 28, 2006

Fear???

Como não tinha nenhuma foto neste post resolvemos colocar umas tentativas de panorâmicas que fizemos com a digital. OBS: clica que cresce, hehehe (se clicar na foto ela aumenta, pros que não dominam bem o PC)

Dunedin


Final da tarde saindo do nosso super


Lago formado pela represa de Clyde


Queenstown


É incrível, mas eu fico aqui quebrando minha cabeça e ainda assim não consigo imaginar nada que possa amedrontar os Kiwis. Eles não têm medo de assalto (pelo menos aqui no sul, já ouvi falar que em Auckland é um pouco diferente, mas ainda assim...). Eles não temem guerra ou terrorismo, ah, e nem os Estados Unidos. Aqui não ocorre nenhum tipo de desastre natural. Eles não têm animais peçonhentos, mesmo estando próximo do país que tem os animais mais venenosos do mundo (Esteve Irwin que o diga). Temos uma aranha que vive no nosso banheiro, todos os dias eu olho pra ela e mostro a língua (imaginem, aranhas sem veneno), mas na saída sempre dou uma olhadinha para ver se ela ainda está lá, vai que justo essa tenha vindo do Brasil na nossa mala. Eles não têm medo de não poderem pagar as contas no fim do mês, não, as pessoas não precisam ter esse medo aqui. No trânsito ninguém corre, ninguém ultrapassa na faixa contínua ou cruza um sinal fechado. Eles não conhecem muros, grades com pontas para todos os lados, cercas elétricas e alarmes. Eles assinam papel em branco, mas geralmente não precisam de assinaturas, a palavra basta.
O Ewan (orientador do Ig) contou de um amigo que perdeu as chaves de casa há muitos anos, mas ele não correu para trocar a fechadura, não, desde então ele simplesmente não tranca mais as portas.
Eu falei que conhecemos um casal de argentinos aqui né? Pois é, eles nos contaram uma história muito engraçada que aconteceu aqui um par de meses atrás, mas antes vou falar um pouco deles. Ele é psiquiatra e ela está dando aula de espanhol na universidade, vivem aqui há oito anos e moram numa casa linda com grandes janelões e com uma vista fantástica para toa a cidade e ainda se pode ver o mar atrás. Ele tem um nome difícil, muito diferente, talvez vocês não saibam como pronunciar: Juan Ignacio hehehe e ela também, pelo nome eu nem diria que é argentina: Lucia. Eles são uns amores e tem um filhinho muito fofo que se chama... adivinhem... Juancito!!! Juan Ignacio como o pai. Que raro, no? hehehe. Acho que é por isso que os hispanoablantes sempre se identificam com Cem Anos de Solidão. Bom, mas voltando à história que Juan, o pai, nos contou: um dia eles estavam jantando e viram de uma de suas grandes janelas um helicóptero da polícia sobrevoar a cidade, foram para a rua para ver melhor e perceberam toda uma movimentação da polícia tipo SWAT que se concentrou no centro da cidade, carros, helicópteros, atiradores de elite, toda aquela gente vestida de preto com rifles e sei lá o que. Ficaram muito preocupados tentando imaginar o que estava acontecendo. No outro dia pela manhã uma vizinha, que já havia se interado da história, contou que uma mulher grávida de oito meses entrou numa farmácia e disse pro farmacêutico: tenho uma faca e quero todos os Prozacs que tiveres. O farmacêutico não pensou duas vezes, entregou tudo o que tinha, e depois chamou a polícia. A polícia veio daquela forma que descrevi antes e prendeu a mulher grávida de oito meses (com uma barriga tão grande que mal podia se mexer) que na verdade não tinha faca nenhuma. O farmacêutico quase desmaiou, entrou em estado de choque. Ao meio dia Juan e Lucia ainda viram na TV um policial dizendo: o farmacêutico fez o certo em entregar a mercadoria e chamar a polícia, vai que a mulher grávida tivesse uma faca mesmo, ele não podia arriscar, a polícia está aqui para resolver estes problemas, bla bla bla... hehehe Inacreditável, não? Ah, detalhe: o farmaceutico conhecia a mulher que vizinha e cliente antiga!!!!
Acho que é por isso que eles têm a capital mundial dos esportes radicais, aqui provar o medo é diversão.
Nosso maior medo agora é voltar para o Brasil. Mas pai e mãe, não se preocupem, temos que voltar. hehehe
Beijos e até logo
PS: Neste post não vou falar de saudades.

terça-feira, setembro 26, 2006

Queenstown - Capital mundial dos esportes radicais

Bita:
Olá pessoal!!!

Neste final de semana fizemos uma viagem maravilhosa. Como queríamos aproveitar o final da temporada de esqui, mas também fazer uma grande viagem no verão, resolvemos dividir nossa lua de mel em duas partes, e essa foi a primeira metade. Fomos para Queenstown, uma cidade a 4 horas daqui conhecida como a capital mundial dos esportes radicais. Como passamos um final de semana fantástico, gostaríamos de agradecer aqui todos aqueles que nos deram esta viagem como presente de casamento. Aí vão umas fotos e o relato do que fizemos por lá, para que vejam como o dinheiro foi bem empregado e para que possam curtir com a gente.

A vigem de Dunedin para Queenstown é muito linda, pois a paisagem muda a cada curva e cada lugar é mais fantástico do que o anterior. Primeiro descemos para o sul até Milton, infelizmente não temos fotos desta parte da viagem, pois a luz não estava muito boa e nem a fotografa, hehehe



Em alguma curva entre Milton e Alexandra.
Depois de Milton começamos a ir para noroeste e passamos por uma estrada muito cheia de curvas, vegetação fechada e paredões.
Mas logo a paisagem muda e...








As famosas!!!
A população da Nova Zelândia é de 4 milhões de habitantes (sim, só isso). E existem mais de 45 milhões de ovelhas aqui, o que dá mais de 11 ovelhas por pessoa. Então adivinhem qual foi a coisa que mais vimos na viagem?











Mais ovelhas














Saindo de Alexandra, uma cidade pequenininha e simpática com muitas vinícolas e ovelhas.











E agora?









Barragem de Clyde. Na cidade de Clyde.
Nesta região em torno de 1860 teve uma corrida do Ouro. Hoje pode-se ver da estrada as ruínas das instalações da época, inexplicavelmente não temos nenhuma foto disso. Erro grave, mas que será remediado quando voltarmos a Queenstown.











O Ig curtindo a paisagem e tirando água do joelho.














Chama a atenção a cor da água, que é de um azul esverdeado lindo, em contraste com a cor das rochas. De perder o ar!!! Muito lindo.









Onde está o Gollum???
















A estrada acompanha o rio por um bom tempo











Entre Alexandra e Queenstown passamos por muitas vinícolas, achamos melhor não parar para degustação, mão contraria não combina com vinho.










Depois de um pouco mais de 4h de viagem estamos chegando em Queenstown.









A vista do nosso quarto no hotel.
No hotel fomos atendidos por dois brasileiros, depois fomos almoçar, comemos um sanduíche não me lembro de que nacionalidade (algo na Ásia), mas quem nos atendeu foi um brasileiro, aí descobrimos que o que mais tem em Queenstown é brasileiro.








Quando chegamos achamos tudo tão lindo que resolvemos não ir para a montanha, mas curtir a cidade.














Subimos na Skyline Gondola para ver Quenstown de outro ângulo.



















Subindo...











A vista lá de cima.













Showww!!!













Só curtindo.












E então subimos mais um pouco, para depois descer...











asssssiiiiiiiiiiimmm!!!!!
Iuhuuuuuuuu!!!
Muito divertido.











Uma espécie de carrinho de lomba chamado de LUGE. Infelizmente não somos nós nestas fotos porque não conseguimos descer rápido e tirar foto ao mesmo tempo. hehehe










Depois que descemos vimos o veleiro que venceu o America's Cup 2006
















Esta foi a única forma de tirarmos uma foto no veleiro.










Fizemos um tour de bike.













E no fim do dia nada melhor do que uma cervejinha.
















E um espetáculo desses.













Sem comentários!













Aiai!!!
Depois ainda fomos jantar num restaurante mexicano.






No segundo dia pegamos o ônibus de manhã cedo e fomos para Coronet Peak. Ainda de manhã, enquanto eu fazia umas aulas de snow o Ig tirou umas fotos e depois foi descer a pista de iniciantes. Almoçamos uns sanduíches que levamos e pretendíamos ficar até tarde para esquiar de noite, mas no meio da tarde comecei a passar mal e tivemos que ir embora.






CORONET PEAK











Bah! Impossível se mexer com tudo isso.














Aulinha de snow. E esse cara aí atrás de mim é o Eduardo, de Gramado.











Sim, essa terra é mágica!!!!










Aí eu passando muito mal e o Ig pedindo sorriso para a foto. hehehe
Depois de cair algumas vezes de cara na neve e muitas de bunda comecei a pegar o jeito da coisa e me empolguei, fiquei subindo e descendo a pista para aprendizes. Até que me dei conta que só estava enchergando por um buraquinho no centro do meu campo de visão e o resto estava embaralhado e estava tonta, me sentei, avisei o professor que não estava bem e fiquei esperando o Ig que estava na pista de iniciantes. Quando ele chegou já me sentia melhor, daí voltei a descer e subir, descer cair e subir (que divertido!!!). Mas começou a me dar uma dor de cabeça que parecia que ia explodir, um mal estar do cão e enjôo (diz o Ig que deve ser pela altitude somada ao exercício excessivo). Pelo jeito ele estava certo, pois tivemos que ir embora e assim que descemos comecei a melhorar.
Mais tarde, recuperada depois de um bom banho de banheira, fomos jantar num restaurante tailandês, muito bom.

No último dia fomos para The Remarkables, já de saída fomos para uma pista de iniciantes. O Ig ainda me perguntou: não quer dar uma treinada antes na pista de aprendizes? E eu não quis.
Resumindo, desci metade da pista de bunda e a outra metade a pé. O Ig na maior paciência tentando me mostrar o que eu estava fazendo de errado, eu muito irritada que descia um pouco e caía, toda dolorida do dia anterior, tirei a prancha dos pés e fui caminhando, hehehe. Depois sentei e fiquei fazendo filminhos do Ig descendo, pena que não dá para colocar aqui. O guri tá craque, toma uns tombos de vez em quando, mas desce tri bem e já está ensaiando uns saltos. E não é papo de apaixonada.








Só a subida já foi uma aventura.












Mas a vista compensou. Esta aí é Queenstown vista de cima.










THE REMARKABLES














LINDOS!!!














Cheio de estilo!










Esse é o cara! O Ig tá craque na coisa. Pior que já queria saltar nas rampas, vê se eu mereço!!!
Ignacio e Cris, fiquem tranqüilos, não deixei.












Se subir foi difícil, imagina descer.
Que medão!!! Principalmente porque o ônibus era velho.
Depois almoçamos num restaurante na rua, vendo o lago e pegamos a estrada de volta.







No caminho para casa passamos pelo mais famoso e primeiro bungy comercial do mundo: Wakarau Bungy.
Olha aí a bita pulando!!! Hehehehe
Mentirinha! Deixamos para pular no verão, pois queremos salto com mergulho.












Tudo muito lindo











Quase em casa de novo, meio doloridos mas sãos e salvos e felizes










MUITO OBRIGADO A TODOS
BEIJOS
BITA E IG

Quinta feira, 21 de setembro - Fim de tarde na praia

Bita:
Na quinta o Ig saiu mais cedo da universidade e fomos conhecer uma das praias daqui, aí vão umas fotinhos:





MÃO CONTRÁRIA: que difícil não?!?!
Tem que ter coragem, hehehe









ST. KILDA
Aí está! Nossa primeira vez no pacífico pelo lado de cá. Esta é St. Kilda Beach, a praia mais perto da nossa casa, temos que começar assim, pois vocês viram o risco que corremos de carro aqui. hehehe










O PENSADOR.
É uma praia de tombo, grande e de mar aberto.












EI MARZÃO !!!












SÓ CURTINDO.













QUE AMOR!!!!!








JANTINHA
Depois fomos jantar na casa do Hagen, o alemão que vive aqui e nos ajudou a comprar o carro.
Na verdade ele encontrou e comprou o carro para nós, pois era sábado e não tinhamos como trocar dinheiro, pagamos ele na segunda.
Ele é esse bem na frente, do lado direito está a mulher dele (tb da Alemanha), depois eu (reconhecem? hehe) e do outro lado o Peter, um kiwi. Todos muito tri!!!





CLOSE NO HAGEN
Este cara é muito gente boa. Já esteve no Brasil, mais especificamente no Rio para voar de asa delta e, mãe vai te castumando com a idéia, ele disse que vamos ter que voar.
E essa garrafa aí na frente dele, sim é uma cerveja artesanal que por questões óbvias chamamos de Coruja Kiwi.